Do Blog Roda da Moda:
Nos últimos dois anos, tem-se falado muito dos trend-hunter, cool hunters, ou trendspotters. Este profissional é o sonho de consumo dos criadores (designers e estilistas, que se certificam com eles se os seus palpites estão certos) e também dos “fabricadores de opinião” (jornalistas e publicitários que norteiam suas pautas e campanhas por seus diagnósticos). O trend-hunter é aquela pessoa (ou instituição) que detecta uma influência que vai ser absorvida pelos consumidores em curto espaço de tempo. Fazendo previsões como os oráculos do passado faziam com astrologia, os trend-hunters geralmente são produtores de moda, estilistas, ou coletivos de pesquisadores que farejam cada novidade em qualquer canto do mundo. Sim, por que quanto mais viajado for o trend-hunter, mais afinado será o seu faro e seu acerto. Muitas vezes, as grifes que mais se destacam não têm apenas um estilista, mas um trend-hunter que lidera uma equipe de estilistas e designers. Não vai demorar muito, alguma escola ou universidade de moda estará formando trend-hunters (em Londres, na Central Sain Martins College of Arts and Design, e em Barcelona, já existem cursos).
Mas o que eles “caçam”? Seu objetivo é classificar, estudar, avaliar e acompanhar as principais tendências mundiais que afetam o comportamento e, por consequência, o consumo.
Como chegam às suas conclusões? Aí, mora o segredo. Quem é trend-hunter, não entrega o ouro. Mas o custo vale a pena, para as grifes especialmente: uma boa consultoria, por exemplo, pode acertar a cartela de cores de uma estação, entre outras coisas
Isso é ultrapowermega descolado.
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