sexta-feira, 26 de agosto de 2011

THOMAS BALMES E SEUS BEBÊS



A linguagem do “Gu-gu-dá-dá” foi colocada em prática, em um documentário. O documentarista Thomas Balmès foi a campo para ilustrar como diferenças culturais se refletem na formação de uma criança. Para isso, o diretor acompanhou quatro nenês do nascimento aos primeiros passos. Os fofos protagonistas foram encontrados numa aldeia da Namíbia (África), nas estepes da Mongólia (Ásia), em Tóquio (Japão) e em São Francisco (EUA).

O registro dos pimpolhos é bastante simples, sem narração, sem depoimentos, sem nenhum tipo de contextualização cultural ou antropológica. Tudo é autoexplicativo. A câmera acompanha as crianças crescerem e apresentarem os primeiros sinais de integração ao ambiente em que vivem, do momento em que todas são exatamente iguais ao instante em que cada uma delas se torna única.

Bebês não busca sublinhar as diferenças entre pobres e ricos, ocidentais e orientais. Pelo contrário, a ideia é reforçar o quanto todos são iguais até serem moldados pelas circunstâncias. Por isso é bastante simbólico o instante em que todos os nenês começam a falar. As palavras, em qualquer língua, são de fácil compreensão: “mamã e papá”.

Muito bonito. E descoladamente, humano.

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