Karim Rashid é um designer egípcio, nascido no Cairo, filho de Ingleses e que cresceu no Canadá. Hoje com 48 anos, Karim é formado em Design Industrial pela Carletton University em Ottawa, no Canadá. Ele assina mais de 2000 criações, entre interiores, moda, móveis, luminárias, artes, música e instalações.
Um de seus grandes diferenciais é sua filosofia, ele acredita que o bom design deve estar disponível para todos, tanto o útil quanto o bonito, não se limitando ao que é caro. Apostando no design acessível, cores vivas e formas arredondadas, se tornou um dos maiores designers da atualidade.
Ele, que só usa branco e rosa, é um designer completo, se arriscou e obteve sucesso em várias áreas. Em seu site ele assina o KARIMANIFESTO, traduzido abaixo:
O design poético de hoje é baseado em um excesso de critérios complexos: experiência humana, comportamentos sociais, globais, questões políticas e econômicas, interação física e mental, forma, visão, e um entendentimento e desejo rigoroso por cultura contemporânea.A manufatura é baseada em outro grupo de critérios: Investimentos, partipação no mercado, facilidade de produção, disseminação, crescimento, distribuição, manutenção, serviço, performance, qualidade, questões ecológicas e sustentabilidade. A combinação desses fatores moldam nossos objetos, informam nossas formas, nosso espaço físico, cultura visual e nossa experiência humana contemporânea. Esses fatores modelam negócios, identidade, marca e valores. Este é o negócio da beleza. Todo negócio deveria estar totalmente preocupado com beleza – esta é, consideravelmente, uma necessidade humana. Eu acredito que nós poderiamos estar vivendo em um mundo totalmente diferente – um cheio de objetos, espaços, lugares, mundos, espirítos e experiências contemporâneos realmente inspiradores. O Design foi o modelador cultural do nosso mundo desde o começo. Nós projetamos sistemas, cidades e mercadorias. Nós endereçamos os problemas do mundo. O Design é o melhoramento das nossas vidas poéticamente, estéticamente, experimentalmente, socialmente e emocionalmente. Meu desejo real é ver as pessoas viverem no “modus” de nosso tempo, partiparem do nosso mundo contemporânneo e se libertarem da nostalgia, tradições antiquadas, velhos rituais, kitsch* e do que não tem sentido. Nós deveriamos estar conscientes e sintonizados com este mundo neste momento. Se é a natureza humana viver no passado – mudar o mundo é mudar a natureza humana.
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